Ao realizar um Pix, é fundamental inserir corretamente as informações do destinatário, seja a chave Pix (como CPF, celular, e-mail ou chave aleatória) ou o QR Code. Isso porque o sistema do Banco Central não corrige nem interpreta os dados: ele processa exatamente aquilo que foi informado.
Se você digitar uma informação incorreta que não corresponda a nenhuma chave Pix cadastrada, a transação simplesmente não será concluída. O sistema vai acusar erro e você não conseguirá prosseguir. Nesse caso, basta revisar os dados e tentar novamente.
Por outro lado, se os dados estiverem corretos do ponto de vista técnico, mas pertencerem a outra pessoa ou empresa, o dinheiro será transferido normalmente , só que para o destinatário errado. Por exemplo: se você digitar um número de telefone válido que esteja cadastrado como chave Pix em nome de outra pessoa, o valor cairá direto nessa conta.
É por isso que, antes de confirmar qualquer transação, o aplicativo do banco sempre mostra uma prévia dos dados do recebedor: nome completo (ou razão social), parte do CPF ou CNPJ e instituição financeira. Esse passo é essencial para verificar se o dinheiro realmente vai para quem você deseja pagar.
Caso você perceba o erro apenas depois da confirmação, o valor não poderá ser estornado automaticamente pelo sistema. A recomendação, nesse cenário, é entrar em contato com a pessoa que recebeu o valor e solicitar a devolução. Se não houver retorno, é possível acionar o banco e registrar uma reclamação para tentar resolver o problema.
Portanto, a melhor forma de evitar transtornos é sempre conferir com atenção os dados do recebedor antes de finalizar a transação. O Pix é rápido e prático, mas, por essa mesma rapidez, exige cuidado redobrado na hora da confirmação.